11.11.09

PERFECT DAY

4 meses depois e muitas falhadas tentativas num blog que teima em ser escrito tenho dificuldade em descrever este dia. Tenho a sensação que de que o que pode ser perfeito para mim será banal para muitos e perde-se o momentum de algo que ficou. O medo de alguém desmoronar um castelo que eu achava que fosse de pedra mas revela-se arenoso.

Foi um dia perfeito. Sinto-o e lembro-me dele como se fosse ontem. Dei por mim a escrever: um dia perfeito é aquele que tinha tudo para dar errado, mas depois apaguei. Um dia perfeito é aquele que nos apanha de surpresa; perfeito porque nos sentimos enganados por ninguém ter anunciado a sua presença, como uma visita que surge sem avisar. Também apaguei...

Ainda hoje é-me difícil descrever o porquê desta afirmação. Um dia perfeito é talvez um dia consciente. Conscientes do momento, do nosso eu, da nossa felicidade. E não porque existem as condições ideais, mas absolutamente pelo contrário, porque não existe nada que à partida podia condicionar tal perfeição.

Um dia perfeito exige calma e descontracção a descrevê-lo e temo que ultimamente isso não fez parte do meu vocabulário pessoal. Um dia perfeito para mim é aquele que poderá ser descrito como a história interminável ou então em mini-posts como os meus assíduos leitores me pediram. Assim sendo passo a contar as primeiras horas deste dia, ao que chamarei de AXE EFFECT...

Embora bem longe desse dia, mais precisamente em dia de S. Martinho, tenho a dizer que é bom estar de volta ao histórias. A todos, bem haja.

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