12.7.07

ARCA DE NOÉ

Depois de mais uma longa ausência que teve direito a reclamações via telefone directamente da Pátria: "- Olha estou a ligar-te para te dizer para escreveres no BLOG! Raio da miúda, o que é que ela anda a fazer? Anda aqui uma pessoa a sofrer, eu já sei o que se vai passar, mas quero saber como contas a tua versão. Então vá, volta lá, mas escreve no BLOG!!! Vai uma pessoa com a esperança a achar que ela já escreveu algo e nada, nem as meias sujas ela mostra. Deves andar a aprontar, deves, deves! Mau, mau, Maria!"
Regressei de novo ao mundo real onde a tecnologia não ajuda, o Verão teima em chegar e o trabalho começa a apertar...
Bem sei que não serve de desculpa, mas a verdade, a verdade é que mesmo com chuva não tenho vontade de vir para casa. A luz do dia até às 11 da noite desregula-me o sistema circadiano e desperta-me no momento em que saio do trabalho. O timing é excelente, sem dúvida, mas começo a parecer brit a correr para o pub depois das 5.30. A esperança da chegada dum Verão já morreu e há que aproveitar pelo menos a luz do dia. Este é que é o Verão britânico, os restícios do tempo tropical que se fez sentir o ano passado foi mesmo fruto do aquecimento global e desta vez para trocar as voltas veio o dilúvio. Tempestades tropicais autênticas em que a única esperança é que surja uma barca em que caibamos todos, tipo arca de Noé, com os bichos e tudo...

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