EDINBURGH - THE REBEL
Edimburgo, o renascer da fénix, dormir e dormir que nem uma lontra. Quer dizer pelo menos era isso que queria ter feito mas com 20ºC à noite e lua cheia, impossível ficar em casa. A minha primeira cidade sozinha, sem contacto humano, pelo menos familiar, por assim dizer. Seria apenas a primeira de muitas cidades em que estou por minha conta.
Felizmente, já conhecia a cidade, portanto não houve choque nem dilemas emocionais. Daqui, tenho a reter o meu episódio de bom rebelde que teve lugar num autocarro. Primeiro dia em que cheguei, levei horas e horas a sair do hotel. Quando finalmente decidi sair, meti-me num autocarro e 15 minutos de percurso, encontro-me 15 minutos parada sem sair do lugar. Intrigada observo os outros passageiros.
Um senhor aproxima-se do condutor, explica-lhe que tem um casamento e que já está atrasado. Não é que o senhor esteja vestido para um casamento, mas ele acrescenta, sou o padre! O condutor murmura qualquer coisa, desculpa-se que não tem autorização para abrir a porta e fica impávido e sereno... A verdade é que os santinhos ajudaram e o homem de consciência pesada, abre a porta num ápice e pede a benção. O padre sai, mas a mim é-me barrada a saída.
A seguir um casal aproxima-se e faz o mesmo pedido, desta vez, um comboio para apanhar. O homem volta a estrebuchar e diz que não pode abrir a porta. Uns minutos depois, mostra ao casal um bloco de notas. A mulher sorri para o marido e pressiona o botão de emergência para sair, enquanto o condutor berra a dizer que não tem nada a ver com isso, que eles é que quiseram sair.
Confesso que a esta altura começo a ferver em lume brando, isto é o disparate do politicamente correcto britânico, a falta de senso comum e a mediocridade tudo junto. Nisto já tinha passado mais de meia hora no MESMO sítio.
Fiz a minha pergunta inocente, se podia sair, uma vez que estávamos há imenso tempo parados e que isto era concerteza uma excepção portanto ele podia-nos deixar sair. Para quem tinha pedido a benção há pouco tempo, o homem parecia que tinha visto o diabo. Ao que eu acrescento mais lume à fogueira: começo a perguntar se me sentir mal, ele tem de abrir a porta ou vai-me deixar desmaiar ali em pleno autocarro? O homem hesitou por um momento, mas não se deixou vencer. Ao que eu nem olho duas vezes, carrego no botão de emergência de saída para grande espanto do autocarro inteiro!
Felizmente, já conhecia a cidade, portanto não houve choque nem dilemas emocionais. Daqui, tenho a reter o meu episódio de bom rebelde que teve lugar num autocarro. Primeiro dia em que cheguei, levei horas e horas a sair do hotel. Quando finalmente decidi sair, meti-me num autocarro e 15 minutos de percurso, encontro-me 15 minutos parada sem sair do lugar. Intrigada observo os outros passageiros.
Um senhor aproxima-se do condutor, explica-lhe que tem um casamento e que já está atrasado. Não é que o senhor esteja vestido para um casamento, mas ele acrescenta, sou o padre! O condutor murmura qualquer coisa, desculpa-se que não tem autorização para abrir a porta e fica impávido e sereno... A verdade é que os santinhos ajudaram e o homem de consciência pesada, abre a porta num ápice e pede a benção. O padre sai, mas a mim é-me barrada a saída.
A seguir um casal aproxima-se e faz o mesmo pedido, desta vez, um comboio para apanhar. O homem volta a estrebuchar e diz que não pode abrir a porta. Uns minutos depois, mostra ao casal um bloco de notas. A mulher sorri para o marido e pressiona o botão de emergência para sair, enquanto o condutor berra a dizer que não tem nada a ver com isso, que eles é que quiseram sair.
Confesso que a esta altura começo a ferver em lume brando, isto é o disparate do politicamente correcto britânico, a falta de senso comum e a mediocridade tudo junto. Nisto já tinha passado mais de meia hora no MESMO sítio.
Fiz a minha pergunta inocente, se podia sair, uma vez que estávamos há imenso tempo parados e que isto era concerteza uma excepção portanto ele podia-nos deixar sair. Para quem tinha pedido a benção há pouco tempo, o homem parecia que tinha visto o diabo. Ao que eu acrescento mais lume à fogueira: começo a perguntar se me sentir mal, ele tem de abrir a porta ou vai-me deixar desmaiar ali em pleno autocarro? O homem hesitou por um momento, mas não se deixou vencer. Ao que eu nem olho duas vezes, carrego no botão de emergência de saída para grande espanto do autocarro inteiro!
1 Comments:
Iu uuuuuuu! Boa, boa, boa! Grande Prainha!
Post a Comment
<< Home