VOCÊ VAI... VOAR!!!!

O título deste post tem uma história por trás, daquelas que não tem nada a ver com nada do que eu vou contar, mas que vou ter de explicar o porquê dele. Sei que todos os meus leitores já devem saber, isto achando eu que os meus leitores se cingem a um pequeno círculo de pessoas que teve a oportunidade ou a (in)felicidade de estar comigo nesta minha temporada lusa, mas dando o benefício da dúvida passo a explicar.
Também não quero roubar história de ninguém portanto vou fazer as devidas citações. A Billy tem uma amiga brasileira que vive no Rio de Janeiro - a Fernanda. Ora a Fernanda vive numa casa que aparentemente tem estado a ser invadida. Invadida não seria bem o termo uma vez que os invasores não têm levado nada de que a Fernanda tenha sentido falta. Mas a Fernanda tem andado no limiar da paciência humana e cada vez que vê um 'invasor', promete uma catrefada de insultos e torturas, terminando com um "VOCÊ VAI... CHORAR!!!". Se choram ou não, nunca saberemos uma vez que formiga não fala, só mesmo em animação e agora imaginem isto com um sotaque brasileiro e a história ganha outra graça.
Voltando à minha história prometo que não tem nada a ver com formigas. Nas minhas estadias lusas tenho por norma ir a espaços ou sítios aos quais nunca fui, desta vez andei a explorar hotéis e a comprovar se a iluminação estava bem feita. A minha amiga Té levou-me ao Pestana Palace. Já lá tinha passado mas realmente nunca tinha entrado. Té foi fazendo de guia como boa conhecedora dos cantos da casa, aqui é o salão de chá, por ali passa-se para os jardins, ali é a ala dos quartos, ali é outra ala. Rumámos à piscina, ela foi-me aliciando com visões fantásticas, promovendo como marketeer o evento piscina. Nisto, ainda ela não tinha terminado, já eu não sentia os pés. Foi um literal VOCÊ VAI VOAR!!!!, os meus pés entorpeceram-se a descer as escadas o meu casaco comprido de realeza traiu-me e quando dei por mim já tinha limpo o chão durante alguns metros. Completamente estatelada no chão, a Té em estado de choque perguntava se estava bem, mas depressa recuperou pois ela é como eu, ri-se da desgraça dos outros. Eu meio abananada (aqui sim, senti-me tal e qual formiga que acabou de levar um safanão da Fernanda) levantei-me, olhei para a Té e a minha primeira pergunta foi. - Há câmaras?
Nisto percebi que não só já faço parte da geração big brother como o meu ano começou da melhor maneira, imaginem que tinha ido parar à piscina ou que tinha sido em plena recepção do hotel?
E esta, hein?