THE END OF AN ERA
Sinto que fui injusta para com os meus companheiros de viagem. Devido à minha falta de disciplina não terminei a aventura, acabando por encurtar esta novela sul americana. Ficou ainda por mencionar uma viagem ao Uruguai, a Colónia do Sacramento, antiga colónia portuguesa. Daqui ficam memórias duma tranquilidade e dum silêncio embalador que me fizeram adormercer na relva em cima dum formigueiro. E a seguir, tamanha comichão provocada pelas vítimas da invasão que me fizeram acordar da paz dos anjos.
Ainda no Uruguai, a passagem por Montevideo, capital que nos fez andar 50 anos para trás… Nesta cidade lembro-me tambem dum miúdo de rua, 12 anos talvez, o louro mais farrusco que alguma vez vi, uns olhos azuis perturbadores e um sorriso malandro. Depois de tanta insistência para lhe dar ‘unas monedas’ sugeri-lhe comida como alternativa. Os olhos brilharam e disse: - Hamburguesa!!!! Queria que o seguisse para me levar ao hamburguer maior de Montevideo. Enquanto me explicava as voltas e reviravoltas para chegar a tal sítio, finquei pé e disse-lhe que não. Entrámos no café, toda a gente nos olhou de soslaio dada a estranheza da situação e disse-lhe para escolher o que quisesse. Olhou, olhou e olhou para a montra para pousar os olhos na sandes maior que pôde encontrar. Fiz o meu ar de durona e paguei. Ele agradeceu e saiu. Não pude deixar de sorrir e confesso que quase chorei. Emociono-me quando vejo alguém com fome a comer, é o meu coração de manteiga, isso e cães abandonados… Choro que nem uma madalena quando vejo anúncios televisivos deste tipo, nem queiram saber… enfim…
Também deixei de mencionar uma série de personagens que contribuíram para o sucesso e as grandes memórias dessa aventura. Personagens estas que dão pelo nome de Paulão (O grande anfitreão), Só e Pedrão (qualquer semelhança com personagens do Zé Carioca é pura coincidência), isto para não falar nas já mencionadas Billy (A grande anfitreã), Té e claro Felipão, o ‘nosso’ homem da Patagónia que nos aturou e sobreviveu a tal sofrimento durante 2 intensas semanas.
A eles todos um grande obrigada e claro está ficam as memórias dos grandes almoços e jantares bueno airenses. Ainda hoje salivo com o Osaka, um fusion peru-nipónico, dum ceviche que ainda hoje me vem o sabor a maracujá à boca, que felizmente teve direito a bis. Ou então com uma tira de carne que faria corar os vegetarianos… mhhhhhh.
Dou por terminada finalmente esta saga, não me ouvirão falar da América do Sul por uns tempos, pelo menos… nos entretantos, outras paragens me aguardam e, claro está, muitas outras histórias.
Até lá divirtam-se…
Ainda no Uruguai, a passagem por Montevideo, capital que nos fez andar 50 anos para trás… Nesta cidade lembro-me tambem dum miúdo de rua, 12 anos talvez, o louro mais farrusco que alguma vez vi, uns olhos azuis perturbadores e um sorriso malandro. Depois de tanta insistência para lhe dar ‘unas monedas’ sugeri-lhe comida como alternativa. Os olhos brilharam e disse: - Hamburguesa!!!! Queria que o seguisse para me levar ao hamburguer maior de Montevideo. Enquanto me explicava as voltas e reviravoltas para chegar a tal sítio, finquei pé e disse-lhe que não. Entrámos no café, toda a gente nos olhou de soslaio dada a estranheza da situação e disse-lhe para escolher o que quisesse. Olhou, olhou e olhou para a montra para pousar os olhos na sandes maior que pôde encontrar. Fiz o meu ar de durona e paguei. Ele agradeceu e saiu. Não pude deixar de sorrir e confesso que quase chorei. Emociono-me quando vejo alguém com fome a comer, é o meu coração de manteiga, isso e cães abandonados… Choro que nem uma madalena quando vejo anúncios televisivos deste tipo, nem queiram saber… enfim…
Também deixei de mencionar uma série de personagens que contribuíram para o sucesso e as grandes memórias dessa aventura. Personagens estas que dão pelo nome de Paulão (O grande anfitreão), Só e Pedrão (qualquer semelhança com personagens do Zé Carioca é pura coincidência), isto para não falar nas já mencionadas Billy (A grande anfitreã), Té e claro Felipão, o ‘nosso’ homem da Patagónia que nos aturou e sobreviveu a tal sofrimento durante 2 intensas semanas.
A eles todos um grande obrigada e claro está ficam as memórias dos grandes almoços e jantares bueno airenses. Ainda hoje salivo com o Osaka, um fusion peru-nipónico, dum ceviche que ainda hoje me vem o sabor a maracujá à boca, que felizmente teve direito a bis. Ou então com uma tira de carne que faria corar os vegetarianos… mhhhhhh.
Dou por terminada finalmente esta saga, não me ouvirão falar da América do Sul por uns tempos, pelo menos… nos entretantos, outras paragens me aguardam e, claro está, muitas outras histórias.
Até lá divirtam-se…
2 Comments:
Mientras tanto, nós por cá continuamos à espera de mais visitas. Foi tão boooooooommmm!!!!!!
eu tb continuo a salivar até hoje com aquele ceviche...
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