MULHER À BEIRA DUM ATAQUE DE NERVOS
Tenho notado que ultimamente ando impaciente. RESTLESS seria o termo, ON THE EDGE, na corda bamba. Sorrio, controlo-me, mas dentro de mim sinto-me absolutamente a fervilhar.
Pergunto-me porquê? Tenho milhares de justificações plausíveis:
11 de Abril e nada de Primavera... A chuva vai e vem, a temperatura sobe e desce entre os 0º e os 12º. Há uma semana atrás nevou, nunca tinha visto tanta neve em 2 dias seguidos... Perante isto, já não sei o que vestir - os leitores masculinos que me desculpem (se é que os há) mas este post é sobre uma mulher à beira dum ataque de nervos, portanto coisas como vestidos, baton e sapatos altos atingem dimensões talvez um pouco desproporcionais - 8 e meia da manhã e eu de frente para o armário e sem ter o que vestir. Mil e uma combinações possíveis na minha cabeça mas descubro que o que me apetece experimentar aliás encontra-se no fundo do armário, mais meia hora a passar a ferro - quem disse que por ser mulher tenho jeito para estas coisas - para depois descobrir que os sapatos não são apropriados para o tempo porque começou a chover. Já vestida, descubro que a camisa tem uma nódoa, ainda daria para esconder se não fosse do tamanho do Amazonas... Pego nas calças de ganga de sempre, a camisola de sempre e as botas que não combinam muito bem mas já não há tempo para coordenação de cor. Mais um dia atrasada... culpo o tempo, a falta de vontade de me levantar da cama...
11 de Abril e nada de Primavera... O Inverno arrasta-se e com ele o cansaço e a letargia a que nos habituamos para um dia acordarmos e dizermos basta. Chegamos ao extremo que perdidos por 100 perdidos por 1000 e qualquer coisa que nos aparece pela frente é digno duma batalha campal. Cansada de ser Miss Nice Girl, porque no fundo no fundo para quem não sabe não é um gato que vive dentro de mim mas um leão e quando o leão acorda, acreditem que tudo se assemelha a zebra (imaginem cena de Madagáscar), em que não páro.
Foi assim este mês, perdi as estribeiras quando cancelaram um vôo à minha mãe e nada de explicações e compensações. Nada de resposta, acho que vou perder as estribeiras outra vez...
Foi assim quando li sobre um concurso numa revista em que o prémio era uma viagem à volta do mundo. Para concorrer precisava de escrever 15 linhas sobre a experiência em si, pus os meus dotes poéticos à prova e quando quis enviar não consegui aceder ao website. Claro que eu ia ganhar, porque aqui entre nós o texto estava mesmo bom, 2 horas e uma página constante de PAGE NOT FOUND!!!! Começo a fervilhar e quando dou por mim e estou a enviar um email para as sugestões a reclamar. (Antes que façam a pergunta, responderam-me mas não me deram voucher nenhum de compensação).
Foi assim quando me enviaram um email a dizer que me tinham alterado o horário da GRANDE viagem e que desculpavam qualquer incómodo. Li e explodi. Então eles têm a coragem de me alterar a viagem 1 dia e agora dizem que não se responsabilizam por isso. Parecia uma chaleira a asobiar e claro está escrevi um email a dizer que sim que me incomodava porque havia gente que trabalhava. Mais uma vez antes que me façam a pergunta responderam-me que o atraso era de 10 minutos, como quem diz sua loura burra, a viagem leva 20 horas portanto chegas 1 dia depois e lê antes de reclamares, e se 10 minutos são absoluto incómodo és uma psicopata. WHAT IS WRONG WITH ME?
11 de Abril e nada de Primavera... Será o tempo? A Natureza? Pássaros a cantar, casais que se olham nos olhos e eu sem ninguém para olhar para mim? O trabalho ou o excesso dele? Ainda não percebi qual é a lógica, matamo-nos literalmente a trabalhar - ando a cair para a toalha - para ir de férias. Não faz sentido, não faz... As tão desejadas férias que nunca mais chegam, e que todos os dias alguém me lembra que elas estão quase aí, e eu sorrio que sim, que não vejo a hora, para no minuto seguinte perceber que para chegar até aí o que vou ter de passar... A colega do lado que grita ao telefone e a música que passa na rádio? Começa tudo a soar ao mesmo e eu só quero é silêncio. O meu quarto? O maior caos que alguém possa imaginar. Chego a casa todos os dias tarde e a última coisa que me apetece é arrumar. A roupa empilha-se nos cantos, tropeço nos milhares de sapatos espalhados. Acho que estou a ficar daltónica pois as malas de todas as cores começam a parecer todas iguais e pergunto-me porque preciso de todos estes feitios? A outra vozinha dentro de mim começa a mostrar-me os shows e as modelos a passearem na passerele, para me fazer pensar que afinal ainda me falta mais um modelo. Entro em pânico e quando dou por mim estou a trazer mais um par de sapatos para casa, tipo Carrie, sim, porque a mala não era bem aquilo que queria, mas os sapatos, esses sim...
11 de Abril e nada de Primavera... No entanto, uma mulher à beira dum ataque de nervos...
Pergunto-me porquê? Tenho milhares de justificações plausíveis:
11 de Abril e nada de Primavera... A chuva vai e vem, a temperatura sobe e desce entre os 0º e os 12º. Há uma semana atrás nevou, nunca tinha visto tanta neve em 2 dias seguidos... Perante isto, já não sei o que vestir - os leitores masculinos que me desculpem (se é que os há) mas este post é sobre uma mulher à beira dum ataque de nervos, portanto coisas como vestidos, baton e sapatos altos atingem dimensões talvez um pouco desproporcionais - 8 e meia da manhã e eu de frente para o armário e sem ter o que vestir. Mil e uma combinações possíveis na minha cabeça mas descubro que o que me apetece experimentar aliás encontra-se no fundo do armário, mais meia hora a passar a ferro - quem disse que por ser mulher tenho jeito para estas coisas - para depois descobrir que os sapatos não são apropriados para o tempo porque começou a chover. Já vestida, descubro que a camisa tem uma nódoa, ainda daria para esconder se não fosse do tamanho do Amazonas... Pego nas calças de ganga de sempre, a camisola de sempre e as botas que não combinam muito bem mas já não há tempo para coordenação de cor. Mais um dia atrasada... culpo o tempo, a falta de vontade de me levantar da cama...
11 de Abril e nada de Primavera... O Inverno arrasta-se e com ele o cansaço e a letargia a que nos habituamos para um dia acordarmos e dizermos basta. Chegamos ao extremo que perdidos por 100 perdidos por 1000 e qualquer coisa que nos aparece pela frente é digno duma batalha campal. Cansada de ser Miss Nice Girl, porque no fundo no fundo para quem não sabe não é um gato que vive dentro de mim mas um leão e quando o leão acorda, acreditem que tudo se assemelha a zebra (imaginem cena de Madagáscar), em que não páro.
Foi assim este mês, perdi as estribeiras quando cancelaram um vôo à minha mãe e nada de explicações e compensações. Nada de resposta, acho que vou perder as estribeiras outra vez...
Foi assim quando li sobre um concurso numa revista em que o prémio era uma viagem à volta do mundo. Para concorrer precisava de escrever 15 linhas sobre a experiência em si, pus os meus dotes poéticos à prova e quando quis enviar não consegui aceder ao website. Claro que eu ia ganhar, porque aqui entre nós o texto estava mesmo bom, 2 horas e uma página constante de PAGE NOT FOUND!!!! Começo a fervilhar e quando dou por mim e estou a enviar um email para as sugestões a reclamar. (Antes que façam a pergunta, responderam-me mas não me deram voucher nenhum de compensação).
Foi assim quando me enviaram um email a dizer que me tinham alterado o horário da GRANDE viagem e que desculpavam qualquer incómodo. Li e explodi. Então eles têm a coragem de me alterar a viagem 1 dia e agora dizem que não se responsabilizam por isso. Parecia uma chaleira a asobiar e claro está escrevi um email a dizer que sim que me incomodava porque havia gente que trabalhava. Mais uma vez antes que me façam a pergunta responderam-me que o atraso era de 10 minutos, como quem diz sua loura burra, a viagem leva 20 horas portanto chegas 1 dia depois e lê antes de reclamares, e se 10 minutos são absoluto incómodo és uma psicopata. WHAT IS WRONG WITH ME?
11 de Abril e nada de Primavera... Será o tempo? A Natureza? Pássaros a cantar, casais que se olham nos olhos e eu sem ninguém para olhar para mim? O trabalho ou o excesso dele? Ainda não percebi qual é a lógica, matamo-nos literalmente a trabalhar - ando a cair para a toalha - para ir de férias. Não faz sentido, não faz... As tão desejadas férias que nunca mais chegam, e que todos os dias alguém me lembra que elas estão quase aí, e eu sorrio que sim, que não vejo a hora, para no minuto seguinte perceber que para chegar até aí o que vou ter de passar... A colega do lado que grita ao telefone e a música que passa na rádio? Começa tudo a soar ao mesmo e eu só quero é silêncio. O meu quarto? O maior caos que alguém possa imaginar. Chego a casa todos os dias tarde e a última coisa que me apetece é arrumar. A roupa empilha-se nos cantos, tropeço nos milhares de sapatos espalhados. Acho que estou a ficar daltónica pois as malas de todas as cores começam a parecer todas iguais e pergunto-me porque preciso de todos estes feitios? A outra vozinha dentro de mim começa a mostrar-me os shows e as modelos a passearem na passerele, para me fazer pensar que afinal ainda me falta mais um modelo. Entro em pânico e quando dou por mim estou a trazer mais um par de sapatos para casa, tipo Carrie, sim, porque a mala não era bem aquilo que queria, mas os sapatos, esses sim...
11 de Abril e nada de Primavera... No entanto, uma mulher à beira dum ataque de nervos...
1 Comments:
Se serve de consolo, eu que estou a planear a grande viagem, ao mesmo local, se não me engano;-)... cometi erro semelhante a oolhar para as datas de marcações da viagem... só não telefonei, porque enquanto resgumangava sobre o asssunto e tinha um ataque de nervos com outra coisa, dei-me conta que ligar para a agência não era necessário... e eu que por vício profissional sou obrigada a ler as letras pequeninas e todas as notas de rodapé;-) bjs e muitas saudades... a primavera também anda tímida por Lisboa, e em Bruxelas é ainda uma desconhecida!
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