2.2.07

002 - CIDADE PROIBIDA






Cooperar com o jet-lag não é tarefa fácil, principalmente quando o nosso relógio biológico apenas sente que é hora de dormir quando do outro lado do mundo é hora de acordar...
Chegar às 8 da manhã a uma metrópole asiática como Pequim em plena hora de ponta, pior ainda. Os sentidos apuradíssimos devido à noite em branco transformaram a cidade num caleidoscópio de sensações inesquecíveis. Percorrendo as avenidas de 8 faixas, onde os arranha-céus proliferam numa tentativa de harmoniosa urbanidade, o burburinho desta cidade em construção e de preparação para os Jogos Olímpicos 2008 vira cacofonia em estéreo. Os cheiros diferentes mas familiares remeteram-me para a minha infância e para um outro mundo de memórias e saudade. Do frio de -5º C pouco tenho a dizer dado que deixei de sentir os pés e as mãos nos primeiros 10 minutos do passeio, no entanto demonstrou ser a solução eficaz para uma noite sem dormir e para mais 16 horas de turismo: os olhos congelam abertos e o corpo contrai-se tanto que afasta o sono.
A Cidade Proibida é como estar num filme e num outro lugar de há muito tempo atrás... Deambular pelas margens dum lago gelado, deleitar-nos com as iguarias locais (ainda há quem fale ainda hoje de umas lulas a saber a amendoim), e por final terminar o dia com uma visita a um SPA, foram alguns dos momentos a recordar deste dia que ainda hoje se encontra bem presente.

(photos by Pequim)

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