25.1.07

2007


Depois da retrospectiva anual, e passando à frente o Natal que ficou entalado entre o arroz de polvo e o cabrito, finalmente entrámos em 2007... Muito há a contar e mal começámos o ano.
Fazendo um apanhado dos acontecimentos pós-viagem (sim, porque já sei que não me escapo de transcrever o diário de bordo da viagem Lisboa-Pequim-Saigão, mas as ilustrações ainda não chegaram), este Janeiro já deu direito a muitas aventuras.
Vou deixar de ser convidada para ir ao cinema desde que desmaiei nos primeiros 15 minutos dum filme devido a uma cena envolvendo uma t-shirt com tinta vermelha (para quem não sabe, é verdade sou sensível a tudo o que envolva sangue e histórias cirúrgicas, mas daí a desmaiar vai um passo).
Como se isso não bastasse, uma semana depois, o mesmo cenário (chamo a isto caso de memória curta): fui outra vez ao cinema mas desta vez apenas ameacei ficar estendida. Mais um pedaço de filme perdido, e realmente aos preços aqui dos cinemas, para isto não compensa, mais vale vê-los em casa.
Diagnóstico: efeitos secundários da ´famosa´ medicação anti-malária. Descobri que faço parte das estatísticas juntamente com outros tantos milhares de viajantes que são afectados por estes comprimidos: tonturas, pesadelos, ataques de pânico. No entanto parece que isto dos desmaios não é muito comum, mas como cada caso é um caso e eu tenho a mania que sou diferente, deu-me para isto.

De qualquer forma, para já e para introduzir o ano novo partilho convosco esta foto tirada ontem a caminho do trabalho. Engraçado que não fui a única a sacar da máquina e a registar o acontecimento...
Por um momento senti-me criança de novo: olhos esbugalhados, a típica exclamação de contentamento e num gesto quase infantil, não resisti a mexer na neve fria e a fazer bolas - a batalha ficou para a próxima, mas vontade não faltou...
Verdade seja dita, durante este tempo todo nunca tinha visto Londres tão branca e é sem dúvida um fenómeno que transforma a nossa perspectiva de (re)ver a cidade... Um percurso diário num típico autocarro londrino, com direito a bilhete de camarote ganha uma dimensão diferente e de repente sentimo-nos privilegiados por sermos apenas meros espectadores deste espectáculo.
A todos um excelente ano novo, porque mesmo sem passas e sem champanhe este ano para mim já começou da melhor maneira...

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